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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

DESPERDÍCIO DE TALENTO...

★★★
Título: The Calling
Ano: 2014
Gênero: Suspense, Drama, Policial, Crime
Classificação: 14 anos
Direção: Jason Stone
Elenco: Susan Sarandon, Ellen Burstyn, Gil Bellows, Topher Grace, Christopher Heyerdahl, Donald Sutherland
País: Estados Unidos
Duração: 108 min.

SOBRE O QUE É O FILME?
Uma detetive de uma pequena cidade de Ontario, no Canadá, se vê envolvida em uma série de assassinatos cometidos com base em uma oração católica perdida a séculos baseada na ressurreição.

O QUE TENHO A DIZER...
É a estréia do produtor Jason Stone na direção e também estréia do roteirista Scott Abramovitch no cinema, e é baseado no livro homônimo de Inger Ash Wolfe, que na verdade é o pseudônimo do escritor Michael Redhill. É o primeiro de três livros de uma série de suspense policial que o escritor publicou sob este nome, todos envolvendo a detetive Hazel Micallef como personagem principal. O quarto livro está programado para ser lançado em 2015.

A produção pequena e a história que envolve um serial killer não chega lá a ser algo muito interessante além de  bastante batida no cinema. Obviamente o grande elenco chama a atenção com Susan Sarandon no papel principal novamente fazendo uma detetive, novamente fazendo uma alcólatra, novamente fazendo uma viciada em analgésicos e que novamente tem um passado com uma dolorosa perda. quatro tipos muito recorrentes em sua carreira só pra citar apenas algumas das características de uma personagem que, na verdade, não tem nada de diferente de nenhuma que ela já interpretou no passado. Claro que ela sempre faz tudo muito bem, mas aquela sensação de talento desperdiçado realmente é inevitável. Chega a dar até pena. Ellen Burstyn faz o papel de sua mãe, uma juíza aposentada e que é de pouco para nada relevante em toda história além de jantar sozinha, dormir no sofá e criar um conflito dramático desnecessário e pouco esclarecido com a personagem de Susan.

O filme é bastante fraco até mesmo no suspense, e nem é por falta de talento do elenco ou da direção, mas porque a história realmente é muito rala, nem mesmo um roteiro com maior intensidade conseguiria melhorar o resultado desse thriller policial que, além de tudo, insiste em misturar os crimes com misticismo, religião e crenças, beirando a idiotice clichê. Uma bobagem que poderia até ter impressionado uma meia dúzia lá na década de 90, mas hoje em dia não serve nem pra filme de televisão.

CONCLUSÃO...
Infelizmente não há o que dizer. Tudo é muito fraco, previsível e decepcionante. Um total desperdício de talento dos atores, e do tempo e da paciência do espectador. Esquecível, e vai passar batido no cinema. Com certeza no Brasil sairá diretamente para home video, se sair.

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