O Critics Choice Awards é formado por críticos de todas as mais importantes mídias norte americana, seja em televisão, rádio, jornais, revista e internet. O respeito e a popularidade aumentaram no decorrer do anos por eles serem um dos maiores preditivos ao Oscar não apenas nas nomeações, mas também na premiação. Por conta disso, nos últimos anos a impressão que se tem é que, para manter essa conduta, os membros parecem que votam não mais como críticos, mas pensando como as cabeças velhas e conservadoras da Academia, por isso que pouca novidade se vê. Para quem quiser ver a lista completa de vencedores, CLIQUE AQUI.
MELHOR FILME
Argo
Que Ben Affleck tenha se revelado nos últimos anos um bom diretor e roteirista, isso não é novidade, mas considerar este filme melhor que jóias como Indomável Sonhadora, Django Livre ou até mesmo Lincoln, é definitivamente cumprir o prescrito de que Hollywood está desesperada para criar uma nova geração de diretores jovens para serem as novas referências do futuro. Uma grande palhaçada, já que eles mal conseguem cuidar bem dos que já tem.
MELHOR ATOR
Daniel Day-Lewis (Lincoln)
Desde quando o Critics Choice foi criado, na década de 90, o ator é uma figura recorrente e já venceu duas vezes em 2002 e 2007 por Gangues de Nova York e Sangue Negro. É tendência em Hollywood dos atores fazerem arrastões em temporada de premiaçãoes é quando há a junção de ator/maquiagem/caracterização/personagem histórico, é infalível. É um prêmio bem merecido, Day-Lewis realmente dá um show tal qual o de Meryl Streep em A Dama de Ferro.
MELHOR ATRIZ
Jessica Chastain (A Hora Mais Escura)
A batalha sem dúvida era entre ela e a outra queridinha Jennifer Lawrence, por alguma razão Jessica venceu, talvez pela questão recorrente das premiações dificilmente darem valor aos personagens e filmes de comédia, um tabu que uma premiação de críticos poderia quebrar.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
Philip Seymour Hoffman (The Master)
Seymor Hoffman virou queridinho de críticos desde quando venceu por Capote, em 2006. De lá pra cá é figura constante. Particularmente não gosto dele nem como pessoa, nem como ator. Mas enfim... acredito que o pequeno, sutil e fortíssimo papel de Javier Bardem em Skyfall foi algo muito mais relevante e considerável, o verdadeiro exemplo de como um bom ator consegue dominar a técnica.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Anne Hathaway (Os Miseráveis)
Essa aí é daquelas que eles adoram. Bonita, talentosa (embora tenha sido um grande vexame ao querer ser engraçada ao apresentar o Oscar 2011) e de sucesso. A imagem da estrela de cinema moderna, mas eles nunca encontram oportunidade para condecorá-la. Agora encontraram, então vão usar e abusar dessa oportunidade. Enquanto outras atrizes que pouco fazem sucesso, mas quando ressurgem fazem um trabalho magnífico, como Sally Field e Helen Hunt, são ignoradas.
MELHOR ELENCO
O Lado Bom da Vida
Esse prêmio, assim como no Screen Actor's Guild é bastante importante. Eu sinceramente esperava que O Exótico Hotel Marigold ou Os Miseráveis fosse vencer.
MELHOR DIRETOR
Ben Affleck (Argo)
Uma piada, né? E Steven Spielberg, talvez no seu melhor desempenho como diretor em Lincoln, posto de lado para darem preferência a um mero rapaz.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Quentin Tarantino (Django Livre)
Tarantino não podia ficar sem. O cara realmente é uma metralhadora quando se trata de roteiros, ele não apenas conhece tudo da técnica como também consegue, ao mesmo tempo, ser um autor de verdade.
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Tony Kushner (Lincoln)
Esta categoria estava bem concorrida e Lincoln levou merecidamente já que foi um trabalho que Spielberg demorou 15 anos para concluir, incluindo todo o processo de polimento de um roteiro que, dizem, começou bem perdido.
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