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sábado, 14 de julho de 2012

BOM E BARATO...

★★★★★★
Título: Sequestro no Espaço (Lockout)
Ano: 2012
Gênero: Ação
Classificação: 14 anos
Direção: James Mather e Stephen St. Leger
Elenco: Guy Pierce, Maggie Grace
País: França
Duração: 95 min.

SOBRE O QUE É O FILME?
Sobre um agente de segurança que se encontra no meio de uma conspiração, é preso e condenado a passar sua sentença em um coma induzido, mas tem a oportunidade de reverter a situação ao receber a missão de resgatar a filha do Presidente dos EUA que virou refém de uma rebelião de uma prisão de segurança máxima no espaço.

O QUE TENHO A DIZER...
É filme de estréia dos diretores James Mather e Stephen Saint Leger e tem alguns fatos interessantes como ser um filme Francês, falado inteiramente em inglês e feito com um orçamento de aproximadamente US$20 milhões, o que é uma quantidade risória para um filme de ação/ficção futurista e espacial. Usa como referência os filmes de ação/ficção futuristas dos anos 80 e 90, como os de James Cameron ou Paul Verhoven e estrelados por Arnold Schwarzenegger, em que o herói é politicamente incorreto, com personalidade muitas vezes irredutível (até o último instante) e que adora soltar frases irônicas e de efeito, recheado de seqüencias de ação absurdas e vilões caricaturados. Em resumo: o uso de muitos clichés, sem vergonha alguma.

Isso é feito com tanto entusiasmo que chega a ser um pouco irritante. A história começa sem muitos problemas, e a sequencia inicial com o interrogatório do personagem chega a ser engraçada e suficiente para sabermos como é a personalidade dele e como costuma reagir às situações. Depois disso o filme segue nos clichés já citados, desenvolvendo a história num presídio de segurança máxima no espaço. É ação do começo ao fim, não tem tempo pra muito diálogo, então quem gosta disso, vai se divertir bastante. O fim acaba fazendo revelações em uma seqüencia já vista em outros filmes, mas que foi construida de maneira bem legal e que acaba elevando um pouco o nível.

Por ter tido um orçamento tão baixo, chega a ser vergonhoso algumas seqüencias com efeitos visuais bem precários, principalmente no início, mas que vai melhorando no decorrer dos minutos e, realmente, o mérito dos diretores foi ter feito muito com tão pouco, o que não faz do filme um grande exemplo além de ser bom e barato. Mais vale ser visto pelo sempre ótimo Guy Pearce, no auge dos seus 45 anos, que deveria ser mais aproveitado em filmes de ação e de melhor qualidade (ele vai estar em Homem de Ferro 3), mas que acaba perdendo o tom toda vez que a chatinha, aguada e sem postura Maggie Grace entra (aquela que fazia Lost). O filme não é ruim, mas não foge do roteiro batido e perde um pouco o ritmo quando a personagem de Maggie começa a ter maior participação.

CONCLUSÃO...
Não tem muito o que se falar sobre ele, pra quem gosta de filme de ação vai encontrar aqui um prato cheio. E vou dizer que é melhor que muito filme de ação com orçamentos exorbitantes.

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