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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PATÉTICO...

Título: Quatro Amigas E Um Casamento (Bachelorette)
Ano: 2012
Gênero: Comédia
Classificação: 16 anos
Direção: Leslye Headland
Elenco: Kirsten Dunst, Isla Fisher, Lizzy Caplan, Rebel Wilson.
País: Estados Unidos
Duração: 87 min.

SOBRE O QUE É O FILME?
Uma garota desajustada vai se casar com um homem bonito e bem sucedido, e convida três de suas amigas para serem as madrinhas de casamento. O problema é que as três sempre zombaram dela na infância, e agora ela está casando primeiro do que todas.

O QUE TENHO A DIZER...
Quatro Amigas E Um Casamento tenta ser uma mistura e seguir a mesma fórmula de Se Beber Não Case (The Hangover, 2009) com Missão Madrinha de Casamento (Bridesmaids, 2011) e abocanhar aquele público que ultimamente tem adorado esses filmes de celebração cheio de desastres cômicos.

Mas a grande má notícia é que o filme não dá certo em momento algum, se transformando apenas em um irmão bastardo e renegado dos outros dois. Um genérico descartado por tanto defeito de fabricação.

Para quem olha para o elenco com Kirsten Dunst, Isla Fisher, Lizzy Caplan e Rebel Wilson, pode até julgar que "tudo bem se o roteiro for ruim, o elenco é bom", mas ao contrário de Missão Madrinha de Casamento, cuja grande parte de seu sucesso se deve pela experiência das atrizes principais e dos diálogos improvisados na maior parte do tempo, aqui o roteiro é fraco, forçado, com diálogos que beiram ao ridículo e promovem situações patéticas ao citar em excesso palavrões, sexo, genitálias e desperdiçar o tempo forçando em piadas sujas e sem graças. Além do que não há o princípal: a química entre as protagonistas.

Tudo é regado a muita cocaína, como se cheirar pó fosse algo super legal. E essa mania de filmes de comédia enfiarem cocaína como uma piada interna e uma referência aos anos 80 de que "tudo era bacana quando tinha pó", já ficou sem graça e decadente tanto quanto usá-la nos dias de hoje.
Além disso as atrizes re-interpretam papéis que já fizeram no passado: Kirsten Dunst sendo novamente a bem sucedida e mal amada de O Sorriso de Monalisa (Monalisa Smile, 2003); Isla Fisher a mesma avoada que representou no fraco Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions Of A Shopaholic, 2009) - tanto que há uma leve referência a isso quando sua personagem afirma que "estourou 5 cartões de crédito"; Rebel Wilson no mesmo jeitão esquisito de Missão Madrinha de Casamento; Lizzy Caplan sendo, bom... a mesma personagem apática e sem carisma que ela interpreta em todo filme.

O filme peca absurdamente na falta de simpatia, pois não há um personagem carismático. Isso realmente não seria um defeito se o roteiro fugisse do óbvio e não quisesse terminar feliz, de forma previsível e anti-natural como acontece. Mas a direção e o roteiro da novata Leslye Headland soam tão amadores e disconexos que dá até pena. Tanto que o filme passou despercebido, custando US$3 milhões e não arrecadando nem US$500 mil nos EUA.

CONCLUSÃO...
Enfim, uma perda de tempo, elenco e dinheiro. É esquecível, patético e nem sei porque assisti até o fim.

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